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1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 42: e2023043, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535360

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To characterize the environmental factors of children and adolescents with Cerebral Palsy (CP) in the state of Minas Gerais (MG), Brazil. Methods: This is a cross-sectional study involving 164 caregivers of children/adolescents with CP, aged 1-14 years. The Gross Motor Function Classification System (GMFCS) and the Manual Ability Classification System (MACS) were used to classify the participants' functioning, and environmental factors were evaluated by an on-line questionnaire that examined products and technologies, physical environment, services, and systems. A descriptive analysis was performed using percentage and frequency. Results: Most participants had bilateral CP (66.9%) and 45% of them were spastic. Levels II and V of the GMFCS and MACS were the most frequent. About half (49.4%) used anticonvulsants, 27.4% underwent botulinum toxin application, and 29% went through orthopedic surgery in the lower limbs. Among the participants, 71.3% used orthoses in the lower limbs, and 51.8% used the public health care system. Most had access to physiotherapy (91.5%), but found difficulties to access interventions with other professionals, such as psychologists (28%) and nutritionists (37.8%). The school was the most frequently adapted environment (78%), and had the highest level of structural adaptation (42.7%). Conclusions: The results of this study suggest that the barriers to access health services and barriers to the physical environment may impact participation and social inclusion.


RESUMO Objetivo: Caracterizar os fatores ambientais de crianças e adolescentes com paralisia cerebral (PC) no estado de Minas Gerais (MG), Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 164 cuidadores de crianças/adolescentes com PC, na faixa etária de um a 14 anos. O Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) e o Sistema de Classificação da Habilidade Manual (MACS) foram utilizados para classificar a funcionalidade dos participantes e os fatores ambientais foram avaliados por um questionário on-line que abordou produtos e tecnologias, ambiente físico, serviços e sistemas. Análises descritivas foram realizadas por meio de porcentagem e frequência. Resultados: A maioria dos participantes tinha PC bilateral (66,9%) e 45% deles eram espásticos. Os níveis II e V do GMFCS e MACS foram os mais frequentes. Cerca de metade (49,4%) fazia uso de anticonvulsivantes, 27,4% realizaram aplicação de toxina botulínica e 29% cirurgia ortopédica em membros inferiores. Utilizavam órteses em membros inferiores 71,3% e eram usuários do sistema público de saúde 51,8%. A maioria tinha acesso à fisioterapia (91,5%), mas dificuldade de acesso a intervenções com outros profissionais, como psicólogos (28%) e nutricionistas (37,8%). A escola foi o ambiente mais frequentado (78%) e também mais adaptado estruturalmente (42,7%). Conclusões: Os resultados deste estudo sugerem que barreiras de acesso aos serviços de saúde e barreiras no ambiente físico podem impactar a participação e inclusão social.

2.
Fisioter. Bras ; 23(5): 760-773, 2022-10-12.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436539

ABSTRACT

Introdução: A terapia de movimento induzido por contensão (TMIC) é a abordagem de tratamento mais utilizada na reabilitação do membro superior de crianças com Paralisia Cerebral Unilateral (PCU) e Paralisia Braquial Perinatal (PBP). Protocolos adaptados da TMIC (Baby-TMIC) têm sido utilizados em crianças menores que três anos, porém seus benefícios não são totalmente conhecidos. Objetivo: Avaliar a eficácia da Baby-TMIC na reabilitação do membro superior de crianças com comprometimentos unilaterais menores que 3 anos de idade. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática. A busca e a seleção dos estudos foram realizadas por dois investigadores independentes durante o período de maio de 2021, nas bases Pubmed, Embase, PEDro, Lilacs e Scielo. A escala PEDro foi utilizada para avaliar a qualidade metodológica dos estudos. A qualidade geral das evidências e a força das recomendações foram avaliadas pela GRADE. Resultados: Cinco estudos foram incluídos e incorporaram um total de 190 crianças, com idade variando de 6 a 30 meses. Quatro estudos envolveram crianças com PCU e apenas um estudo envolveu crianças com PBP. Os escores da escala PEDro variaram de 5 a 7, com média 5,8 pontos. A Baby-TMIC resultou em melhorias no desempenho bimanual, unimanual, função motora grossa, atividades de vida diária e movimentação ativa. A qualidade da evidência variou de baixa a muito baixa. Conclusão: Esta revisão fornece as evidências mais atualizadas sobre a eficácia da Baby-TMIC na reabilitação do membro superior de crianças com PCU e PBP menores de 3 anos.

3.
Fisioter. Bras ; 22(1): 25-36, Mar 19, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1284010

ABSTRACT

Introdução: Crianças com paralisia cerebral hemiplégica (PCH) exibem dificuldades funcionais na utilização do membro superior hemiparético, repercutindo negativamente no desempenho em realizar atividades de vida diária. Atualmente, os déficits motores nessa população são acompanhados por distúrbios sensoriais, dificuldades na aprendizagem, alterações de comportamento e comunicação e défices cognitivos gerais. Objetivo: Investigar a possível associação entre os déficits motores e cognitivos de crianças com PCH, verificando ainda a influência da lateralidade da hemiplegia. Métodos: Participaram do estudo 30 crianças com PCH (idade média = 10,48 ± 2,46 anos). Os participantes foram submetidos aos seguintes testes: Assisting Hand Assessment (AHA), Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, o Subteste cubos do Wechsler Intelligence Scale for Children fourth Edition - WISC IV e a fluência verbal semântica de animais. Resultados: Os grupos foram homogêneos em relação ao sexo e idade (p > 0.05). Os grupos não diferiram em relação ao nível de desempenho motor, memória de trabalho, inteligência e fluência verbal (p > 0,05). O desempenho motor correlacionou com todas as variáveis cognitivas. Conclusão: Em crianças com PCH o desempenho motor correlacionou fortemente com funções cognitivas. Além disso, a lateralidade da lesão cerebral não influenciou o desempenho em tarefas motoras e cognitivas. (AU)


Introduction: Children with hemiplegic cerebral palsy (HCP) exhibit functional difficulties in using the hemiparetic upper limb, negatively impacting their performance in carrying out activities of daily living. Currently, motor deficits in this population are accompanied by sensory disorders, learning difficulties, changes in behavior and communication and general cognitive deficits. Objective: To investigate the possible association between motor and cognitive deficits in children with PCH, also verifying the influence of laterality in hemiplegia. Methods: Thirty children with PCH participated in the study (mean age = 10.48 ± 2.46 years). Participants were subjected to the following tests: Assisting Hand Assessment (AHA), Raven's Colorful Progressive Matrices, the Wechsler Intelligence Scale for Children fourth Edition - WISC IV Subtest and the semantic verbal fluency of animals. Results: The groups were homogeneous in relation to sex and age (p > 0.05). The groups did not differ in relation to the level of motor performance, working memory, intelligence and verbal fluency (p> 0.05). Motor performance correlated with all cognitive variables. Conclusion: In children with PCH, motor performance correlated strongly with cognitive functions. In addition, the laterality of the brain injury did not influence performance in motor and cognitive tasks. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Psychomotor Performance/physiology , Cerebral Palsy/physiopathology , Cognition/physiology , Hemiplegia/physiopathology , Functional Laterality/physiology , Cross-Sectional Studies
4.
Fisioter. Bras ; 21(1): 104-113, mar 8, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1282788

ABSTRACT

A paralisia cerebral (PC) é uma das causas mais comuns de incapacidade motora na infância. Resulta de uma perturbação não progressiva no cérebro imaturo. A diplégica espástica (DE) é a forma mais comum de PC e cursa com deficiência nos membros inferiores e no padrão de marcha. Tal limitação tem impacto negativo no desempenho da criança para realizar tarefas básicas de vida diária. O presente estudo objetivou revisar a literatura científica acerca das principais técnicas utilizadas para reabilitar os membros inferiores de crianças com DE. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados Lilacs, Scielo, Pubmed e incluiu artigos publicados, entre 2010 e 2018, em inglês e português. Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, um total de 28 estudos foi selecionado para a revisão. As principais técnicas encontradas no tratamento da DE foram: método Pilates, Equoterapia, Esteira, Hidroterapia, Therasuit, Bobath, Estimulação Elétrica Funcional e Realidade Virtual. Todos os estudos encontraram efeitos positivos. Os resultados revelaram que o uso isolado de uma das técnicas não é tão eficaz quanto o uso concomitante de duas ou mais delas. A maioria dos estudos revisados são estudos de caso. Novos estudos controlados e com amostras maiores ainda são necessários. (AU)


Cerebral palsy (CP) is one of the most common causes of motor incapacity in childhood. It results from a non-progressive disorder in the immature brain. Spastic diplegia (SD) is the most common form of CP with deficits in the lower limbs and walking pattern. Such a limitation has a negative impact on the child's performance to perform basic tasks of daily living. The present study aimed to review the scientific literature about the main techniques used to rehabilitate the lower limbs of children with SD. This review was carried out in Lilacs, Scielo, Pubmed and included articles published between 2010 and 2018, in English and Portuguese. After applying the inclusion and exclusion criteria, 28 studies were selected. The main techniques found in the treatment of SD were Pilates, Equine Therapy, Treadmill, Hydrotherapy, Therasuit, Bobath, Functional Electrical Stimulation and Virtual Reality. All studies found positive effects. The results revealed that the isolated use of one of the techniques is not as effective as the concomitant use of two or more of them. Most of the studies reviewed are case studies. New controlled studies and larger samples are still needed. (AU)


Subject(s)
Humans , Cerebral Palsy , Physical Therapy Modalities , Lower Extremity
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